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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Wimbledon 2012: Federer e Serena Williams mandam no relvado britânico

"The Return of the King", inscrição ostentada por um fã do astro suíço do ténis presente nas bancadas do court principal de Wimbledon, diz muito daquilo que foi o percurso de Roger Federer nesta edição do open britânico. Depois de ultrapassar vários problemas físicos durante boa parte da prova, de ter encontrado o temível Novak Djokovic nas meias, não se pode dizer de modo algum que a sua missão na final se revestiria de facilidades. Andy Murray tinha toda a Grã-Bretanha do seu lado. No exterior do recinto, milhares acompanharam as incidências do encontro através de um ecrã gigante. Afinal, tratava-se da primeira vez desde 1936 que um súbdito de Sua Majestade se qualificava para a final de Wimbledon.

O escocês até começou melhor: 6-4 no primeiro set. No entanto, o talento natural, a garra e a experiência de Federer permitiram-lhe dar por completo a volta aos acontecimentos no Centre Court, acabando por vencer por 3-1 (7-5, 6-3 e 6-4) ao fim de pouco mais de três horas. Murray, chamado a discursar na cerimónia protocolar, desfez-se em lágrimas. "He's not bad for a thirty year old"(sobre Federer), disse emocionado o mais bem sucedido tenista britânico desde Tim Henman na década de 90. O suiço, numa mostra de fair play, "garantiu-lhe", em resposta, que haveria de chegar a sua hora de vencer uma prova de Grand Slam.

Com o triunfo de ontem - o 17º nas big four - Roger voltou a ascender ao primeiro lugar do ranking ATP, batendo o record de Pete Sampras de 286 semanas como líder mundial, carimbando a sua 7ª conquista de Wimbledon. É obra.


No Sábado, o clã Williams garantira mais um prémio para a sua extensa galeria. Serena, ao contrário de Venus, sua irmã, que caíra logo na primeira ronda, voltou a gravar o seu nome em letras douradas em solo inglês. Na partida decisiva, encontrara uma motivada Agnieszka Radwanska, que vendeu cara a derrota. O jogo só seria resolvido na "negra", com os parciais de 6-1, 5-7 e 6-2 a favor da norte-americana.

Foi a quinta vez que Serena Williams se sagrou "rainha dos relvados". Viktoria Azarenka foi uma das principais beneficiárias deste desfecho, uma vez que passou a ocupar o topo do ranking WTA, por troca com Maria Sharapova. 

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